Ser boa mãe, excelente esposa, ótima dona de casa, profissional exemplar, boa filha, amiga, ter um cabelo brilhante, um corpo atraente e uma conversa inteligente. Pode parecer exagero, mas hoje, o que mais vemos, são mulheres nesta busca insana pela perfeição. Temos visto um aumento exagerado no uso de antidepressivos e ansiolíticos por parte das mulheres, que diante de tantas expectativas, no fim do dia se sentem vazias e buscam auxílio em medicamentos ou mesmo na comida. Os motivos são inúmeros: sociedade machista, mídia irresponsável, consumismo, falta de tempo, enfim, crescemos acreditando numa falsa imagem que nos informa que ser mulher é ser linda, magra e perfeita. Com isso as mulheres se afastaram de suas almas, das necessárias conversas com as amigas, de suas reais aspirações e anseios profundos. Vivem a vida e os sonhos de outras pessoas e esquecem de olhar para dentro de si, poucas perguntam “o que me faria feliz, de verdade?” É vital que cada mulher reflita sobre os inúmeros papéis que representa e busque um espaço para as suas necessidades mais íntimas. Mulheres felizes e realizadas certamente criarão filhos felizes e realizados, serão melhores esposas, profissionais e amigas. Não será esse o caminho para um mundo mais feliz?