Quando nos reportamos à vontade de Deus, referimo-nos ao controle da Sabedoria perfeita que nos rege os destinos. E, observando nossa condição de espíritos eternos, acalentados pelo infinito amor da criação, ser-no-á sempre fácil reconhcer as determinações de Deus, em todos os eventos do caminho, a nosso respeito, já que a Divina Providência preceitua para cada um de nós:
sáude e não doença; trabalho e não ócio;
cultura e não ignorância; conciliação e não discórdia;
paz e não desequílibrio; tolerância e não intransigência;
alegria e não tristeza; esperança e não desanimo;
conformidade e não desespero; perdão e não ressentimento;
êxito e não fracasso; prudência e não temeridade;
coragem e não fraqueza; fé e não medo destrutivo;
humildade e não subserviência, intercâmbio e não isolamento;
disciplina e não desordem; progresso e não atraso;
amor e não indiferença; vida e não morte.
Se dificuldades, sofrimentos, desacertos e atribulação nos agridem a estrada, são elas criações nossas, repercussões de nossos próprios atos de agora ou do passado, que precisamos desfazer ou vencer, a fim de nos ajustarmos à vontade de Deus, que nos deseja unicamente o Bem, a Felicidade e a elevação no melhor que sejamos capazes de receber dos patrimônios da vida, segundo as leis que asseguram a harmonia do Universo.
Eis porque Jesus, exaltando isso, nos ensinou a reafirmar em oração:
– “Pai nosso, que se faça a tua vontade, assim na terra como nos Céus.”