Descrever um processo terapêutico de uma maneira adequada é difícil, mas dá para mostrar algumas das finalidades a que ela se propõe . A melhor maneira de saber o que é uma terapia é passando por ela. Diferente da psicanálise na terapia de abordagem junguiana analista e paciente sentam frente a frente. Jung aboliu o divã porque achava necessário um confronto direto e pessoal. Jung aconselhou o analista a estudar o máximo e aprender tudo que puder, e esquecer tudo quando encarar o paciente.Ele dizia que os analistas devem estar abertos para aprender , e para se adaptar “ao que vem ao seu encontro”. Ele também diz que todas as abordagens são corretas e devem ser aplicadas e tentadas, para o bem do paciente. Todo o conhecimento do analista deve ser usado sem preconceitos. A base desta terapia é um diálogo constante entre o ego consciente e o inconsciente. Não é o que o analista acha ou sua filosofia de vida que deve ser passada ao cliente, nem o que ele considera certo ou normal. Jung acreditava que a psique tem potencial para a cura, e que seguindo o inconsciente através dos sonhos, símbolos, criações artísticas teríamos o caminho para a cura. O analista está a serviço do cliente e deve se dedicar a faze-lo crescer. Então o terapeuta deve ter o máximo de conhecimento não só de psicologia mas de literatura, artes, música, mitologia, religiões. Sua vivencia pessoal também ajuda .Tudo isso auxiliará a entender melhor os símbolos e a psique de seu paciente. Com técnicas variadas, ele pode ajudar a tornar conscientes conteúdos esquecidos como traumas e fatos esquecidos que assim perderão sua força , que impedia o desenvolvimento do paciente. As técnicas podem ser ; Imaginação ativa, interpretação de sonhos, fantoches, caixa de areia, pintura, expressão corporal, e muito mais. Quem procura terapia geralmente atribui seus problemas, neuroses, e infelicidade aos acasos da vida ou ao próximo. ( Quanto mais próximo, melhor).É função do terapeuta auxiliar a pessoa a reconhecer sua responsabilidade nos problemas que enfrenta.Para isso apontando a trave no olho ao invés de ver o cisco no olho do vizinho. A terapia auxilia a desenvolver o processo de desenvolvimento normal. Devemos ajudar a pessoa a entrar em contato consigo mesmo, para desenvolver seu potencial criativo. Não precisamos ficar doentes ou com problemas para procurar terapia. Ao contrário devíamos iniciar quando estamos bem, para termos mais força e reagirmos com mais equilíbrio aos problemas que todos enfrentam. A terapia não é uma cura, pois não consideramos o paciente um doente, ele apenas não teve acesso as suas potencialidades, e estas não sendo reconhecidas podem influenciar negativamente sua vida cotidiana. A terapia de abordagem junguiana tem como foco principal ligar aspectos inconscientes da personalidade ao ser consciente.Alcançando essa meta, seremos transformados através do processo que Jung chamou de “individuação”,unificando a personalidade e tornando-se consciente como individuo único e integro no mundo.
Texto de Leniza Castello Branco – do BLOG www.leniza.wordpress.com
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