Os Yantras são manifestações geométricas dos mantras ou sons sagrados, portanto são pura geometria sagrada. 

Mandalas: as mandalas são desenhos geométricos feitos através de divisões uniformes  de um círculo.  Essas divisões são símbolos que representam os princípios matemáticos  encontrados em toda a criação e revelam o funcionamento interno da natureza e da ordem inerente do universo. Elas atuam como uma ponte entre as diferentes dimensões ou reinos, são portais que direcionam nossa consciência para os reinos dos arquétipos. As mandalas são usadas em meditações e como meio de expansão da conciência, suas imagens estão além da linguagem e da mente racional. Trazem sabedoria e um conhecimento mais profundo da consciência humana.

Yantras:  São  representações visuais harmônicas dos tons dos mantras. Direcionando nossos pensamentos para estes símbolos arquetípicos nós iremos sintonizar nossa consciência com a harmonia da consciência universal.

Shri Yantra é o mais reverenciado de todos os yantras hindus. Às vezes é conhecido como o Yantra da Criação. O Shri Yantra é considerado como a imagem do ‘Om’ mantra. Na tradição hindu o som “Om” é entendido como o som da criação do Universo, sendo assim, todos os outros yantras derivariam dele.

O Sri Yantra é uma configuração de nove triângulos entrelaçados centrado em torno do bindu (o ponto central do yantra), atraídos pela superposição de cinco triângulos apontando para baixo, o que representa Shakti, o princípio feminino e quatro triângulos retos, representando Shiva,o princípio masculino.

A jornada espiritual do homem desde a fase da existência material para a iluminação suprema é mapeada no Sri Yantra. A jornada espiritual é tomada como uma peregrinação, em que cada passo é uma subida para o centro, um movimento para além de uma existência limitada, e cada nível se  aproxima mais do objetivo.Cada um dos círculos do Sri Yantra, a partir do plano externo para o bindu (o centro), corresponde a uma das etapas da viagem espiritual.O objetivo de contemplar o Sri Yantra é que o adepto pode redescobrir suas fontes primordiais não materiais e sim espirituais. Namastê!