HUMANIDADE REAL
“… Eis o Homem!” – Pilatos. (JOÃO, capítulo 19, versículo 5.) Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre. Nem banquete, nem púrpura. Nem aplauso, nem flores. Jesus achava-se diante da morte. Terminava uma semana de terríveis flagelações. Traído, não se rebelara. Preso, exercera a paciência. Humilhado, não se entregou a revides. Esquecido, não se confiou à revolta. Escarnecido, desculpara. Açoitado, olvidou a ofensa. Injustiçado, não se defendeu. Sentenciado ao martírio, soube perdoar. Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer-lhes a esperança. Mas, exibindo-o, diante do povo, Pilatos não afirma: — Eis o condenado, eis a vítima! Diz simplesmente: — “Eis o Homem!” Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real.
EMMANUEL (Fonte Viva, 127, FCXavier, FEB) REALIZAÇÃO: Instituto André Luiz www.institutoandreluiz.org/
Que hoje, mais do que nunca, possamos dedicar nossas preces a todos os que sofrem, lembremo-nos dos doentes, orfãos, viúvos, descrentes, viciados, presos, solitários, abandonados e que possamos solicitar auxílio espiritual para todos eles…a seara é imensa e os trabalhadores poucos, JESUS.