Carl Gustav Jung foi um dos maiores e mais brilhantes estudiosos da vida interior do homem e tomou a si mesmo como matéria prima de suas descobertas. Filho de um pastor protestante, Jung, ainda criança, mudou-se para a cidade da Basiléia, na época um dos maiores centros de cultura da Europa. Lá realizou seus primeiros estudos. Formou-se em medicina pela Universidade da Basiléia, no ano de 1900, iniciando a seguir sua vida profissional no hospital psiquiátrico Burgholzi, em Zurique. Dois anos depois casou-se com Emma Rauschenbach, com quem teria cinco filhos.
Em 1907 Jung visitou Sigmund Freud, o criador da psicanálise, em Viena, iniciando uma estreita colaboração com este, que se mostrou impressionado com o talento do jovem Jung. Os dois viajaram juntos aos Estados Unidos em 1909, proferindo palestras num centro de pesquisas. Em 1910 foi fundada a “Associação Psicanalítica Internacional”, da qual Jung foi eleito presidente.
As primeiras divergências entre Jung e Freud surgiram em 1912 e logo se tornaram inconciliáveis. A partir do rompimento com Freud, o analista suíço vivenciou um período de depressão e introversão, que o levou a trilhar seu próprio caminho no campo da psicologia.
Em 1917, Jung publicou seus estudos sobre o inconsciente coletivo no livro “A Psicologia do Inconsciente” e, em 1920, apresentou os conceitos de introversão e extroversão na obra “Tipos Psicológicos”. A partir daí, Jung construiu as bases da Psicologia Analítica, desenvolvendo a teoria dos arquétipos e incorporando conhecimentos das religiões orientais, da alquimia e da mitologia.
Sua produtiva carreira se materializou na publicação de dezenas de estudos, trabalhos, seminários e outras obras. Já octogenário, reuniu em livro as memórias de toda a sua vida. Carl Gustav Jung morreu aos 86 anos, como um dos mais influentes pensadores do século 20.
Nos últimos 50 anos de sua vida, Jung dedicou-se a desenvolver suas teorias, aplicando uma ampla erudição sobre mitologia e história, realizou viagens com o objetivo de conhecer as diversidades culturais, além de trabalhar os sonhos e fantasias de sua infância.
Jung fez uma diferenciação entre o inconsciente individual e o inconsciente coletivo:
O inconsciente coletivo contém os arquétipos que são imagens primitivas, primordiais, comuns a toda a humanidade e que herdamos de nossos ancestrais (exemplos de arquétipos: herói, vilão, pai, mãe, velho sábio, criança divina). O inconsciente pessoal contém as experiências esquecidas ou reprimidas durante nossa vida e é exclusivamente individual.
O enfoque terapêutico de Jung tem como meta a reconciliação dos opostos dentro da psique , de onde ele desenvolveu o conceito de função transcendente, mediante a qual o inconsciente inicia uma comunicação com o consciente e ambos passam a dialogar (por meios simbólicos) visando o equilíbrio da personalidade para que ocorra, o processo de individuação, que é “torna-se quem se é” , ou seja, alcançar a totalidade e a integração do ser.
Jung faleceu em 1961, em Kusnacht, Suíça.

Frases de Carl Gustav Jung:
“Tudo aquilo que não enfrentamos em vida acaba se tornando o nosso destino”
“Acredito que alguma parte do Eu ou da alma não está sujeita as leis do espaço e do tempo.”
” Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda.”
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